quarta-feira, 8 de julho de 2009


[ PROIBIDO NÃO TOCAR - CRIANÇAS EM CONTATO COM A OBRA DE BRUNO MUNARI ]

Divulgação: SESC Pinheiros

  
08/07 a 23/08. 
Terça a sexta, das 10h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30.
 
Ver, tocar, manipular, compor e decompor são diferentes ações relacionadas ao processo de aprendizagem e à formação cognitiva. Partindo disso, esta exposição propõe um passeio inspirado na produção do designer Bruno Munari voltada para crianças. Num percurso concebido especificamente para a idade pré-escolar, as crianças serão conduzidas à experimentação baseada no fazer, na descoberta e na experiência multi-sensorial. Indo do percurso tátil, composto por diferentes situações e materiais, ao pré-livro, passando pelas mais diversas propostas de jogos, cada elemento presente foi pensado com o objetivo de provocar curiosidade, proporcionar descobertas e surpresas e conduzir a uma percepção mais aprofundada do mundo

Quem é Bruno Munari?

"Munari pintor, designer, gráfico, inventor, arquitecto, escultor, explorador. Munari pioneiro de ideias e situações, pensador provocador, amante da harmonia, ironia, poesia, reflexão, intuição, ecletismo, razão, ingenuidade, simplicidade, complexidade, leveza, profundidade."

In
Who on earth is Bruno Munari, Valeria Tassinari


“ Bruno Munari reinventa a maneira de ler um livro: além da parte visual, as suas obras requerem uma leitura sensorial, por meio de diversos papéis, texturas, recortes e formatos diferentes. Trata-se de um exercício metalinguístico, feito a partir da experiência de seus ‘livros ilegíveis’, nos quais discute o que um livro pode comunicar através de sua materialidade, cores, desenhos etc., suprimindo o seu conteúdo verbal. ‘É muito importante que as crianças se apropriem fisicamente do mundo’, revela o autor.Desta forma, o projeto gráfico, as ilustrações e o contexto verbal estão ligados estruturalmente, ou seja, dão sentido em conjunto, sendo impossível isolar cada parte. A materialidade dos papéis utilizados‚ parte integrante das próprias ilustrações, que por sua vez se fundem com o projeto gráfico. O pequeno texto só se faz compreender uma vez inserido nas ilustrações. Um trabalho interdisciplinar nas sua essência. Hoje é considerado como referência fundamental para educadores, designers e ilustradores.” 
texto de
Laura Teixeira, mestrado sobre os livros de Munari.






segunda-feira, 6 de julho de 2009

[ Recebemos livros supimpas! ]



Novos companheiros de letrinhas: Paulo Neto e Sônia Barros.



O Paulo nós conhecemos num happy hour promovido pelo Henrique Félix. Escritor e ator, ele é, também pessoalmente, muito divertido, e nos enviou o seu belíssimo livro, Poesia Futebol Clube e outros poemas, da Formato. Um poema, de canja.



Multiplicação

As palavras pulam,
pululam feito pulgas,
minúsculas pipocas
na panela onde estalam,
se falam e se calam,
tal e qual chuva miúda.



Valeu, Paulo! O CD também é ótimo. Parabéns!



A Sônia Barros nós quase conhecemos também no happy hour do Henrique, mas nos desencontramos. E depois nos encontramos no lançamento do Era uma vez para sempre, antologia do qual participamos todos. E ela nos presenteou também com seus belíssimos livros: Coisa boa, infantil da Editora Moderna, e Mezzo vôo, da Nanquim Editorial.



Assim como os poemas do Paulo, os da Sônia são de uma delicadeza e uma sensibilidade intensas, que nos fazem repensar e ver a vida com outros olhos.
Nos esquecemos da simplicidade da vida. Esquecemos que as pequenas coisas que realmente nos fazem felizes estão tão próximas de nós, e às vezes não percebemos.
Por isso os poetas existem, pra nos fazer lembrar de sentir.
Nosso obrigado!



Coisa boa

é logo de manhã cedinho
beber uma xícara de carinho
preparada por alguém
que me quer bem.



Epifania
Ceva
e espera:

o vôo da voz virá.



Enfim… Outra coisa boa é ter amigos poetas!